O objetivo deste trabalho é estimar o valor econômico da vegetação de canga da Flona de Carajás, que inclui espécies raras e endêmicas. Utilizou-se uma abordagem econômica e ecológica na escolha das variáveis explanatórias do modelo integrado de avaliação contingente (MIAC), especificado pelas equações de disposição a pagar (DAP), pela preservação de disposição a receber (DAR) e pela indenização da canga. Os valores médios da DAP e da DAR foram, respectivamente, de R$ 4.073,84/ha e R$ 4.415,56/ha. A diferença entre esses valores médios foi de apenas 8,39% em função do esclarecimento feito aos entrevistados sobre as características e as potencialidades econômicas e ecológicas da canga. Os valores da DAP e da DAR foram compostos pelas dimensões econômica de 52,1% e de 59,5%, sociodemográfica de 11,7% e 10,2%, de serviços ecossistêmicos de 20,05% e 16,8% e a tácita de 15,7% e 13,6%.
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De Santana, A. C., Salomão, R. P., De Santana, Á. L., Castilho, A. F., & Gomes, S. C. (2017). O valor econômico da savana metalófita da Floresta Nacional de Carajás, estado do Pará: uma contribuição teórica e metodológica. Revista Teoria e Evidência Econômica, 23(48). https://doi.org/10.5335/rtee.v23i48.7358
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