A leishmaniose visceral canina (LVC), doença endêmica no Litoral Norte doEstado da Bahia, vem sendo investigada em seus aspectos epidemiológicos, ambientais e sociais, buscando-se formas de minimizar a sua expansão. O presente estudo de caso-controle objetivou identificar características inerentes aos cães de área endêmica e correlacioná-las à positividade para LVC. Foram avaliadas as fichas clínicas de 226 cães testados sorologicamente no Laboratório de Infectologia Veterinária da Universidade Federal da Bahia, por meio do teste ELISA para soropositividade para anticorpos antileishmania, nos anos de 2009 e 2010, sendo selecionados todos os casos positivos nesses dois anos, totalizando 23; foram escolhidos 27 controles negativos com base nas fichas dos animais testados sob as mesmas condições. A soropositividade foi correlacionada às variáveis sexo, idade, raça e procedência. Para a análise estatística, foi escolhido o Teste Exato de Fisher, realizado pelo software Stata versão 10, e calculados o p-valor, a odds ratio e o intervalo de confiança. Foi possível encontrar uma relação incipiente entre sexo masculino e soropositividade, bem como uma forte relação entre procedência e soropositividade para LVC. São necessários estudos com um maior número de cães, buscando-se relacionar estas características à positividade para LVC, como forma de conhecer características caninas que propiciem a infecção.
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Seixas, M. M., Magalhães Júnior, J. T., Franke, C. R., & Barrouin-Melo, S. M. (2013). POSITIVIDADE PARA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA: EXISTEM FATORES CANINOS QUE CONTRIBUEM? Revista Baiana de Saúde Pública, 36(2), 358. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2012.v36.n2.a463
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