Biologia da polinização e sistema reprodutivo de Passiflora coccinea Aubl. Em Manaus, Amazonas, Brasil1

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Introdução Para as próximas décadas há perspectivas de crise no setor energético, devidoao descompasso entre o crescimento da demanda e a incapacidade da oferta acompanhar o ritmo de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, em especial do petróleo, que é base da matriz energética nacional. O resultado imediato e perceptível de tal crise se refere à volatilidade e aos recordes no preço do barril no petróleo. Países buscam aliviar as incertezas e, de alguma forma, impedir que suas economias caiam diante da crise energética, estimulando as fontes energéticas renováveis, como biomassa solar e eólica. O Brasil é um país que apresenta tradição no uso de fontes renováveis de energia, destacando-se o uso da energia hidrelétrica como responsável pela maior parcela, isto é, 74% de toda a geração de eletricidade. Por outro lado, existem ainda estáticos, com pouco aproveitamento, um enorme potencial de fontes renováveis de energia ressaltando-se, entre elas, a energia eólica (0,4%) e a biomassa (4,7%) (BEN, 2011). Com o aumento dos valores das fontes convencionais de energia juntamente com a crescente preocupação do futuro da oferta de energia, a segurança energética ganhou posição significativa nos meios políticos, ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Reconhecido pelas fontes renováveis de energia, o Brasil tornou-se centro da atenção de países desenvolvidos em virtude da sua fonte de energia limpa de bicombustíveis e geração de energia elétrica. Conforme dados disponibilizados pelo IBGE (2006) o Brasil é o quarto produtor mundial de suínos contando com cerca de 43,2 milhões de cabeças, apresentando-se com grande potencial de resíduos. Os resíduos rurais incluem todos os tipos gerados pelas atividades produtivas nas zonas rurais, quais sejam: resíduos agrícolas, florestais e pecuários. Os resíduos da pecuária são constituídos por estercos e outros produtos resultantes da atividade biológica dos bovinos, suínos, caprinos e outros, cuja relevância local justifica seu aproveitamento energético. O biogás produzido através de digestão anaerobia é composto basicamente de metano (CH 4), dióxido de carbono (CO 2) e sulfeto de hidrogênio (H 2 S). A digestão anaeróbia é um processo natural em que bactérias anaeróbias que atacam as estruturas da matéria orgânica para produzir compostos simples como metano, dióxido de carbono e água formam, assim, o biogás. O biogás contém aproximadamente 36 a 50% de metano (CH 4) e de 15 a 60% de dióxido de carbono (CO 2) (Rychebosh et al., 2011; Starr et al., 2012). Resíduos de biomassa são considerados fonte de energia disponível embora possa causar grave degradação ambiental. A recuperação do biogás através da digestão anaeróbia é vista como forma ideal de tratamento de resíduos da biomassa. Diferentes tipos de resíduo têm potencial de produção de biogás tais como: dejetos de bovinos, de suínos, lodo de esgoto, resíduos de frutas e vegetais, entre outros (Qiao et al., 2011). Conforme a característica dos dejetos torna-se imprescindível o tratamento prévio dos resíduos suínos para depois aproveitá-los no solo. A biodigestão anaeróbia pode ser usada como tratamento, reduzindo o poder de poluição e gerando subprodutos como o biogás e o biofertilizante (Alvarez & Gunnar, 2008). Segundo Souza et al. (2004) uma outra vantagem no aproveitamento do biogás é o fato do metano ser um gás que contribui para o efeito estufa mais intensamente que o dióxido de carbono e sua queima para a geração de energia contribui sobremaneira para a redução de seu efeito como tal. Diversos indicadores produtivos e econômicos da agropecuária levam para a grande produção de suínos, em especial na região sul. A aglomeração de unidades produtoras em determinada região e uma concentração maior de animais fazem com que surja um desafio que se pode agravar na suinocultura (Ahna et al., 2006). A produção de suínos traz problemas ambientais de forma mais intensa em certas regiões; no entanto, o manejo de dejetos apresenta pontos que podem trazer problemas para qualquer granja produtora (Orrico Júnior et al., 2009). Sem tratamento, os dejetos poluem rios e emitam gases que aumentam o efeito estufa. O biogás proveniente da suinocultura vem-se tornando fonte de energia renovável. Além da produção de energia elétrica para suprir as necessidades dos produtores, contribui para a diminuição de danos ambientais; apesar disto, há aspectos desta produção que devem ser analisados cuidadosamente. Cita-se, aqui, a questão financeira da produção. A análise financeira de projetos de implantação de plantas de biogás é de fundamental importância visto que consiste em analisar os fatores econômicos essenciais para a obtenção de êxito no projeto, analisando o tempo de retorno do investimento. Neste contexto objetivou-se, neste trabalho, mostrar a viabilidade ou não da produção de energia elétrica proveniente

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STORTI, E. F. (2002). Biologia da polinização e sistema reprodutivo de Passiflora coccinea Aubl. Em Manaus, Amazonas, Brasil1. Acta Amazonica, 32(3), 421–421. https://doi.org/10.1590/1809-43922002323429

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