Com o desenvolvimento da biotecnomedicina contemporânea aliada ao neolibera-lismo, a saúde e a vida são entrelaçadas a um emergente mercado de biocapitais. Nas camadas médias brasileiras, ao lado das preconizadas preocupações com a saúde do recém-nascido, busca-se, também, garantir o futuro por meio da contra-tação de biobancos privados especializados na coleta e armazenamento de células-tronco do cordão umbilical e tecido placentário. Tais empresas adquirem condi-ções de existência numa lógica neoliberal baseada no medo e pela colocação em cena de mecanismos de segurança que atuam enquanto anteparos às incertezas que assolam, cada vez mais, as práticas de governo da vida. Mobilizados pela bioe-conomia, o sangue do cordão umbilical e do tecido placentário são transformados em capitais de risco biológico que oferecem a participação na promessa de uma bi-otecnologia comercial e uma aposta na cura de doenças existentes e outras sequer imaginadas. Palavras-chave Biopolítica Células-tronco do cordão umbilical Dispositivos de segurança Biobancos Abstract Keywords
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Galindo, D., Lemos, F. S., & Rodrigues, R. (2014). Life as a Biocapital - Biological Futures, a Bet of the Umbilical Cord Blood Stem Cells Private Banks in Brazil. Athenea Digital. Revista de Pensamiento e Investigación Social, 14(2), 255. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.1198
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