A água de coco é uma bebida popularmente consumida na sua forma in natura em diversas regiões do Brasil. Quando envasada insere-se na linha dos produtos de conveniência, apresentando praticidade no manuseio e estocagem. A sua extração acontece de forma artesanal ou mecânica, sendo preocupantes as condições higiênico-sanitárias nas quais são produzidos. Considerando o aumento do consumo deste alimento e os aspectos citados acima, o presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica de águas de coco comercializadas no município de Aracaju, Sergipe. Os parâmetros microbiológicos contidos na resolução RDC nº 12 de 2 de janeiro de 2001 (ANVISA) e, além destes, o número de coliformes totais foram determinados em 10 amostras de água de coco, adquiridas em distintos estabelecimentos comerciais. Verificou-se que 62,5% das amostras de água de coco extraídas e envasadas artesanalmente apresentaram coliformes acima do limite legal. Nas amostras em embalagens cartonadas não se detectou coliformes. Salmonella spp. foi detectada em apenas uma amostra. Conclui-se que a água de coco em embalagens tetra park apresentava melhor qualidade microbiológica e a extraída e envasada artesanalmente apresentava a maior contaminação, sugerindo falha na aplicação de boas práticas para o envasamento e comercialização da água de coco.
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Silva, C. P. C., Oliveira, L. S., Silva, T. L. da, Filho, J. A. A., & Reis, I. A. de O. (2017). QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE ÁGUAS DE COCO (Cocus nucifera) COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE ARACAJU, SE. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente, 5(3), 57–66. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2017v5n3p57-66
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