MECANISMO DE RIFTEAMENTO DA PORÇÃO ORIENTAL DA MARGEM NORTE BRASILEIRA

  • FRANÇOLIN J
  • SZATMARI P
N/ACitations
Citations of this article
46Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

During early Cret aceou s, pre-Alagoas time (144-119 Ma), the Sou th Atlant ic rift system opened up by cloc kwise rot ati on of Sou th Am érica relative to Africa about a poie loc ated at 7 0 S and 39 0 W. Thí s rotation create d a unique stress field in and around the present Potiguar Basin in NE Brazt l. It is characteriz ed by E·W compression as the rotating tip of South America was presscd agalnst the Cameroon margin in lhe east, and N-S ex tension while the co ntinent was pulled away from the Nigerian margi n in the north. This stress field reactivated the numerou s Precambrian ductile. shcar zones of the area by ruptile transcurrent faulting: right lateral strikeslip along the NE trendin g Portale-gre-Camaubai s Fault and left lateral strikeslip along the E·W trending Patos fault. Imperfect fit be tween the laterally dislocated, rotate d blocks created fault bounded half grabens. The largest one is lhe oil-bcaring Pendência graben of the Potigu ar Basin. It formed along the northeastern transtcnsional scgme nt of the Por taleg re-Camaubai s Fault; its southern portion displays broad fold s in the early Cretaceous sequence. Sou th of the grabc n, an E-W trcnding dike swarm, 126 million s ye ars old, lies aJong the ax is of greatest c ompression separating the transtensional and tr anspressicn al segmcnts of the Portalegre-Carnaubaís fault. INTRODUÇ ÃO A margem equatorial brasileira abriga as bacias Potiguar, Ceará, Barreírinhas, Plataforma do Pará-Maranhão, Foz do Amazo nas e Plata forma do Amapá. A evolução tectono-sedimentar de cada uma dessas bacias vem sendo estudada em separado por vários grupos dentro da Petrobrás, com a finalidade de prospecta r hid rocarbonet os em trabalhos de deta lhe e sernide talhe. No início de 1984 foi formado um grupo de trabalho , reun ido no centro de pesquisas da Petrobrás (Cen pes), com a finalidade específica de realizar a integração dessas bacias. Este traba lho , que já foi apre senta do em encontros inter-nos na Pet robrás e no IX Congre sso Brasileiro de Paleonto-logia em setembro de 1985 em Fortaleza (Françolln & Szatmari 1985) , traz parte dos dados e das conclusões de um trabalho regional de toda a margem equatorial brasilei-ra, o qual vem sendo publi cado em part es. Esta not a se atém apenas a discussões referentes ao mecanismo de riftea-mento do extremo oriental da margem norte brasileira, es-pecificamente a oeste de Fortaleza, apesar de levar em con-sideração informações das outras bacias da margem equatorial. Nesta área os dados foram obtidos principal-mente nas bacias Potiguar e Rio do Peixe. A primeira, por ter um grand e número de dados levantados pela Petrobrás, além de seu interesse econômico para a prospecção de pe-tróleo ; e a segunda por ter, no entendimento dos autores urna evolução tect on o-sedimentar inti mamen te ligad a à da Bacia Potigu ar. Apresenta-se a seguir um resumo com a explanação dos pontos principais, seguido daestratigrafia sucinta e arcabou-ço estrutural das bacias Potiguar e Rio do Peixe e, final-mente, a evolução tectono-sedimentar cretácea da área em estudo. A separação entre os continentes sul-americano e africa-no se deu predominantemente pelo movimento divergente de direção leste-oeste. Atualmente, o componente leste-oeste da separação é cerca de oito vezes maior que o norte-sul. As primeiras manifestações da separação ocorreram no Jmássico Superior e já nessa época a tendência de movimen-tação divergente leste-oeste era clara. Tornava-se necessário, porém, para que essa movimentação se efetivasse, que o

Cite

CITATION STYLE

APA

FRANÇOLIN, J. B. D. L., & SZATMARI, P. (1987). MECANISMO DE RIFTEAMENTO DA PORÇÃO ORIENTAL DA MARGEM NORTE BRASILEIRA. Revista Brasileira de Geociências, 17(2), 196–207. https://doi.org/10.25249/0375-7536.1987196207

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free