A imagem é uma importante ferramenta de diagnóstico para a avaliação do paciente odontológico. E desde o advento da tomografia computadorizada por Ambrose1 em 1973, o diagnóstico e o planejamento dos tratamentos ganharam um grande aliado. As tomografias computadorizadas são técnicas imaginológicas onde se obtêm imagens em diversos planos com uma fidelidade das mensurações muito próximas à realidade. Entretanto, o diagnóstico pode ser dificultado pela presença de artefatos. Nesta revisão de literatura, o enfoque será aos artefatos metálicos. A imagem produzida pelos artefatos frequentemente interferem na visualização de estruturas anatômicas, podendo confundir o diagnóstico. O objetivo do presente artigo é explicar brevemente a tomografia computadorizada cone beam, a formação de imagem nesse tipo de tomografia e o que são e como são gerados os artefatos metálicos, esclarecendo aspectos ligados a sua formação, características que proporcionam às imagens e ideias de solução desse problema que constantemente prejudicam o diagnóstico por imagem nessa modalidade de exame. Pode-se concluir que a diminuição do aparecimento de artefatos pode ser devido à calibração adequada do aparelho, orientação ao paciente sobre o procedimento a ser realizado, além da atenuação com equipamentos e softwares que utilizam campo de visão e tamanho de voxel pequenos. E os profissionais que trabalham com tomografia computadorizada devem estar preparados para identicá-los, solicitando outros exames complementares para realizar diagnóstico diferencial, caso seja necessário.
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Kuteken, F., Penha, N., Simões, A. C., & Goisman, S. (2017). Artefato metálico em tomografia computadorizada de feixe cônico. Revista de Odontologia Da Universidade Cidade de São Paulo, 27(3), 220. https://doi.org/10.26843/ro_unicid.v27i3.252
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