A poesia, sob as formas dramáticas, permitiu aos Gregos que, através dos mitos, refletissem acerca de si e do mundo, re-presentando o sentido délfico γνῶθι σεαυτόν (“conhece-te a ti mesmo”). Séculos passados do apogeu da grande cultura grega, o mito de Prometeu acarreta em si uma mundividência que se traduz nessa mesma aprendizagem; através dele, o ser humano poderá reconhecer-se e compreender os núcleos dramáticos da sua praxis, sob a forma de exemplo, tendo, assim, consciência da sua humanidade e limitações.
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Santos, A. (2018). O fogo de Prometeu: uma visão do mito a partir de conceitos da Filosofia de P. Ricoeur. Biblos, (1), 395–417. https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-1_16
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