Relação da pressão plantar e amplitude de movimento de membros inferiores com o risco de quedas em idosas

  • Lopes M
  • Santos J
  • Fernandes K
  • et al.
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RESUMO Objetivou-se verificar a influência das variáveis de pressão plantar e amplitude de movimento (ADM) de quadril, joelho e tornozelo sobre o risco de quedas em idosas. Participaram 39 idosas, avaliando-se a Pressão Máxima e Média sobre a plataforma de baropodometria. Em seguida, realizou-se o teste Timed Up and Go (TUG) e posteriormente a avaliação da ADM de flexão de quadril e joelho e flexão plantar e dorsal de tornozelo por meio de um goniômetro. As variáveis baropodométricas (Pressão Máxima e Pressão Média) tenderam a influenciar os valores do TUG conforme valor do teste de hipótese (p=0,051), demonstrando correlação moderada (r=0,487), com destaque para a Pressão Máxima, que apresentou correlação significativa com o TUG (p<0,005). Entretanto, a ADM articular de quadril, joelho e tornozelo não apresentaram correlações significativas entre as variáveis baropodométricas e risco de quedas. Sobre a análise da associação entre o TUG, categorizado em baixo e médio risco de quedas, e as quedas, não foram observadas diferenças (p=0,475). O aumento da pressão máxima apresentou relação com o risco de quedas, mas a ADM de quadril, joelho e tornozelo não apresentaram relação sobre o risco de quedas e as variáveis baropodométricas na população investigada.RESUMEN Se buscó evaluar la influencia de las variables de la presión plantar y la amplitud de los movimientos (ADM) de la cadera, rodilla y del tobillo en el riesgo de caídas en adultos mayores. Han participado del estudio 39 adultos mayores, de los que se evaluaron su presión máxima y media a través de la baropodometría. Además, se empleó la prueba Timed Up and Go (TUG) y la evaluación de la ADM de flexión de cadera y rodilla, y flexión plantar y dorsal del tobillo a través de un goniómetro. Las variables baropodométricas (presión máxima y media) presentaron influencias en los valores del TUG según el valor de la prueba de hipótesis (p=0,051), lo que demostró una moderada correlación (r=0,487), destacándose la presión máxima, que presentó una significativa correlación con el TUG (p<0,005). La ADM articular de la cadera, rodilla y del tobillo no ha presentado significativa correlación entre las variables baropodométricas y el riesgo de caídas. Acerca del análisis entre el TUG, caracterizado de bajo y mediano riesgo de caídas, y las caídas no se han observado diferencias (p=0,475). El aumento de la presión máxima presentó relación con el riesgo de caídas, sin embargo la ADM de la cadera, rodilla y del tobillo no presentó relaciones entre el riesgo de caídas y las variables baropodométricas evaluadas en los participantes.ABSTRACT The aim of this study was to verify the influence of plantar pressure and range of motion of hip, knee and ankle variables with the risk of falls in older women. Thirty-nine older women participated, for which Maximum and Medium Pressure were evaluated using the baropodometry platform. Then, we performed the Timed Up and Go (TUG) test and subsequently the range of motion (ROM) evaluation of hip and knee flexion and dorsal and plantar ankle flexion through the use of a goniometer. Baropodometric variables (Maximum Pressure and Medium Pressure) showed a tendency to influence the values of the TUG according to the value of the hypothesis test (P = 0.051), demonstrating a moderate correlation (R = 0.487), with emphasis on the Maximum Pressure showing significant correlation with the TUG (P<0.005). However, the joint range of motion of hip, knee and ankle showed no significant correlations in the baropodometric variables and in the risk of falls. Concerning the analysis of the association between the TUG classified with low and medium risk of falls with the falls, no differences were found (P=0.475). The increase in maximum pressure showed a relation with the risk of falls, though the range of motion of hip, knee and ankle showed no relation to the risk of falls and the baropodometric variables in the researched population.

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Lopes, M. L. V., Santos, J. P. M. dos, Fernandes, K. B. P., Rogério, F. R. P. G., Freitas, R. Q. de, & Pires-Oliveira, D. A. de A. (2016). Relação da pressão plantar e amplitude de movimento de membros inferiores com o risco de quedas em idosas. Fisioterapia e Pesquisa, 23(2), 172–177. https://doi.org/10.1590/1809-2950/14871123022016

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