Introdução: a punção venosa constitui-se num procedimento de atribuição da equipe de enfermagem e destaca-se entre as tecnologias imprescindíveis para garantir a sobrevivência e a terapia das comorbidades agudas/crônicas infantis. Objetivou-se discutir as representações sociais dos profissionais de enfermagem e acompanhantes sobre a punção venosa periférica realizada em crianças hospitalizadas. Materiais e métodos: pesquisa delineada nas abordagens processual e estrutural da Teoria das Representações Sociais realizada na pediatria de um hospital geral de Minas Gerais em abril/setembro de 2018. Foram coletados dados de caracterização sociodemográficos que foram tratados por estatística descritiva; evocação livre de palavras não hierarquizada analisadas prototípicas e lexicograficamente e; entrevistas individuais em profundidade que foram submetidas a análise de conteúdo. Atendidos todos os aspectos ético-legais. Resultados: as representações sobre a punção segundo os profissionais de enfermagem estruturaram-se sobre as dificuldades em realizar o procedimento e na inserção da mãe no cuidado compartilhado e para os acompanhantes foram impactantes negativamente sobre seu psicológico. Discussões: as representações sociais da punção venosa dos profissionais de enfermagem reduziram-se às técnicas de inserção do cateter, negligenciando o cuidado centrado na família que por sua vez representaram os sentimentos ao verem a criança puncionada. Conclusões: as aproximações/distinções representacionais identificadas entre os subgrupos sobre a punção nas crianças contribuíram com reflexões apontando a necessidade de um redimensionamento sociocultural e humanizado dos cuidados de enfermagem.
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Krempser, P., Pereira Caldas, C., Arreguy-Sena, C., & Deleon de Melo, L. (2022). Representações sociais sobre cateterismo periférico pediátrico na perspectiva da família e enfermagem. Revista Cuidarte, 13(3). https://doi.org/10.15649/cuidarte.2303
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