O presente artigo pretende discutir a questão da linguagem utilizada\rnas classificações em saúde mental e as implicações em relação às tomadas de\rposição entre as diferentes correntes do pensamento linguístico. Iniciaremos a\rdiscussão deste texto com duas formas de concepção do mundo através da linguagem;\ro positivismo lógico e a pragmática. O estatuto dos conceitos define a\rmaneira como determinado conceito passa a ser entendido pela sociedade. Nessa\rperspectiva, nos parece pertinente questionar qual a visão de doença mental\rque a sociedade adota e suas possíveis consequências no campo da clínica. Buscamos\rinterrogar o caráter circunstancial, convencional e político dos critérios\rdiagnósticos em saúde mental. E por fim tentamos demonstrar a necessidade\rde uma concepção não representacional de linguagem como condição para a\rclínica psicanalítica.
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De Vilhena, J., & Rosa, C. M. (2012). Diagnóstico em Saúde Mental: por uma concepção não objetivista das representações da loucura. Contextos Clínicos, 5(1). https://doi.org/10.4013/ctc.2012.51.03
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