Cada vez mais os pesquisadores têm voltado sua atenção para a avaliação do bem-estar no trabalho a partir da utilização de instrumentos de medida válidos e confiáveis, sobretudo a partir do crescimento dos estudos da Psicologia Positiva. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi verificar as evidências de validade e a confiabilidade da escala de bem-estar no trabalho de Paschoal e Tamayo (2008). Este instrumento é composto pelos fatores: afeto positivo, afeto negativo e realização/expressividade. As análises dos principais eixos fatoriais, com 169 casos válidos, permitiram a extração de 3 fatores que, somados, explicam 62,55% da variância total. A partir da análise fatorial exploratória, o instrumento permaneceu com a mesma estrutura fatorial da escala original e todos os itens representaram significativamente cada fator. A escala apresentou altos índices de consistência interna e bons parâmetros psicométricos, podendo ser útil para o diagnóstico organizacional e para o planejamento de ações de gestão de pessoas, servindo para identificar os aspectos mais prejudiciais e os que mais contribuem para o bem-estar, levantando informações importantes que possam subsidiar futuras intervenções capazes de amenizar os afetos negativos e a percepção de pouca realização no trabalho.
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Sousa, A. A., & Zerbini, T. (2021). ESCALA DE BEM-ESTAR NO TRABALHO: EVIDÊNCIAS DE VALIDADE EM CONTEXTO DE SAÚDE PÚBLICA. Revista Alcance, 28(2(Mai/Ago)), 212–224. https://doi.org/10.14210/alcance.v28n2(mai/ago).p212-224
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