Esta pesquisa objetivou avaliar o ambiente de trabalho em uma fábrica de produção de ferramentas. Este processo envolve as atividades de corte, orvado, viragem, forjadora, têmpera, inserção de cabos, esmeril, envernizamento e soldagem. Para avaliar o conforto térmico foi utilizado o IBUTG, para medir a velocidade do vento o anemômetro, luxímetro para avaliar a luminosidade e decibelímetro para analisar a exposição dos trabalhadores ao ruído. Os dados de IBUTG variaram em média de 20,9°C a 27,3°C. A forjadora apresentou os maiores valores de IBUTG em média durante todo o processo produtivo. Todas as atividades apresentaram velocidade do vento abaixo de 0,75 m/s, sendo aceitável para a jornada de trabalho. A iluminância, em média oscilou de 42,9 lux a 393,3 lux. As atividades de envernizamento, têmpera, forjadora e inserção de cabos apresentaram médias de iluminância abaixo dos 150 lux necessários durante toda a jornada de trabalho. Todas as atividades apresentaram ruídos acima de 85 dB(A), exceto o envernizamento e o corte. Os níveis de ruído variaram em média de 79,7 dB(A) no envernizamento às 8 h a 95,7 dB(A) no esmeril às 13 h.
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Guimarães, P. P., Fiedler, N. C., Oliveira, J. T. da S., Leite, Â. M. P., & Lima, J. S. de S. (2018). ANÁLISE ERGONÔMICA DO AMBIENTE DE TRABALHO NA FABRICAÇÃO DE FERRAMENTAS FLORESTAIS. Ciência Florestal, 28(4), 1651–1665. https://doi.org/10.5902/1980509835315
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