A oferta de um sistema de saúde eficiente na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de infecções em emergências públicas, como a pandemia da COVID-19, em regiões do Brasil com recursos limitados é uma tarefa desafiadora, principalmente nas comunidades vulneráveis. O objetivo do presente estudo foi sistematizar aspectos sobre a transmissão e contágio do coronavírus, e suas implicações na saúde física e no tratamento de grupos considerado de risco, como os idosos e os doentes crônicos, pessoas mais pobres e comunidades tradicionais, de Pernambuco. Por fim, foram adicionalmente abordados os impactos na saúde mental e no trabalho, no contexto desta fragilidade durante a pandemia. As populações vulneráveis são especialmente mais susceptíveis ao novo coronavírus devido à imunodeficiência, modos de vida tradicionais mais coletivos, com pouco acesso a serviços de saúde e hospitais. Ausência de políticas públicas efetivas, falta de recursos do SUS, medo do contágio, o isolamento social, a falta de informação e de tratamento, o luto e a perda de pessoas são os principais problemas confrontados por essa parcela da população.
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D’Angelo, I. B. de M., Duarte, C. de A. de L., Sette-de-Souza, P. H., Lima, L. R. A. de, & Marques, D. de A. V. (2020). O avanço do coronavírus e os desafios para o cuidado da saúde nas comunidades vulneráveis no Estado de Pernambuco, Brasil. Research, Society and Development, 9(8), e855986428. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6428
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