A resposta cicatricial corneana secundária a procedimentos refrativos, representa assunto de alta relevância, pois influencia diretamente nos resultados pós-operatórios. Modificações técnicas nos atuais procedimentos, como a criação automatizada do retalho corneano ("flap") através de pulsos ultra-rápidos de laser ("Femtosecond laser"), novas modalidades de ceratectomia superficial como a criação de um retalho epitelial com ou sem tratamento prévio com álcool (LASEK ou Epi-LASIK) e a utilização de quimioterápicos como a mitomicina C, vêm sendo propostas como técnicas alternativas aos tradicionais LASIK e PRK. Inúmeras vantagens teóricas vêm impulsionando a difusão dessas novas técnicas, entretanto, melhor entendimento da resposta cicatricial subseqüente a esses procedimentos se faz necessário. O presente texto propõe revisão das principais características da cicatrização corneana que ocorrem após diferentes técnicas de cirurgia refrativa.
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Vieira Netto, M., Ambrósio Jr, R., Chalita, M. R., Krueger, R. R., & Wilson, S. E. (2005). Resposta cicatricial corneana em diferentes modalidades de cirurgia refrativa. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, 68(1), 140–149. https://doi.org/10.1590/s0004-27492005000100027
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