Por essa margem de cá do Amazonas, justamente onde a linha do equador fende o mundo, apresento reflexões intimistas sobre a formação inicial de professores em artes visuais. Falo e escrevo como penso, sistematizo e operacionalizo aulas ministradas no Curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Amapá CLAV/UNIFAP. Problematizo correlações atinentes aos argumentos de Visualidades, Ciência e Arte que se instituem, aferindo importância e necessidade da universidade e do professor na vida social. Assim, a condição da visualidade como força de construção/produção dos modos de ver se aliam à dinâmica de aprendizados rituais, considerando corpo, mente, sensações e, vivências de uma cultura filógina. As dinâmicas rituais sinalizam outros envolvimentos e decerto mobilizam outras dimensões da existência na universidade. Assim, a orientação impulsiona tentavias da invent/Ação no horizonte da criação e autonomia docente e a vida em sala de aula. Essas ideias aliam-se pelo fazer e o pensar, de inspiração feminista com a materialidade da arte, empreendem e compõem a experiência profissional entre cartografias sentimentais na formação de professores em artes visuais. Concluo com o interesse reflexivo de fazer pensar pela prática, almejando deslocamentos e descolamentos perceptivos das relações com a educação, da arte e seu ensino no espaço acadêmico, sobretudo relações pautadas pelas vivências sensoriais.
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Costa, S. C. M. (2021). Do lado de cá da linha do Equador: tentavias do pensar/saber/sentir a existência docente em artes visuais. Revista GEARTE, 8(3). https://doi.org/10.22456/2357-9854.116795
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