Os solos tropicais, normalmente pobres em potássio (K), quando cultivados com soja ( Glycine max L.) demandam adubação potássica para obtenção de produtividades satisfatórias. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses de K e níveis de umidade do solo nos componentes de produção da soja. O experimento foi realizado em casa de vegetação e os tratamentos foram dispostos em um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial (5 x 3), com cinco repetições. Um vaso com 5 dm 3 de solo com duas plantas compôs a parcela experimental. O primeiro fator correspondeu às doses de K (0; 30; 60; 120 e 180 mg dm -3 ) e o segundo fator as faixas de umidade do solo (35 a 40; 47,5 a 52,5; e 60 a 65% do volume total de poros). Foram avaliados: rendimento de grãos, peso de cem grãos, número total de grãos por vaso, teor de K no grão, número de vagens viáveis. Houve resposta da soja à adubação potássica, com aumento do rendimento de grãos, massa de cem grãos, teor de K no grão e número de vagens viáveis. O total de grãos por vaso atingiu valor máximo na combinação dos limites superiores de cada fator de estudo. O K reduziu os efeitos do défice hídrico na cultura da soja.
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Serafim, M. E., Ono, F. B., Zeviani, W. M., Novelino, J. O., & Silva, J. V. (2012). Umidade do solo e doses de potássio na cultura da soja. Revista Ciência Agronômica, 43(2), 222–227. https://doi.org/10.1590/s1806-66902012000200003
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