A cidade africana contemporânea de origem portuguesa: São Tomé pré e pós-independência

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A cidade de São Tomé foi território português desde as primeiras ocupações até 1975 (data de sua independência), tendo, nesse tempo, crescido segundo os princípios do urbanismo de origem portuguesa. Para além da cidade planeada e consolidada, construída no período de ocupação colonial, a cidade desenvolveu, sobretudo no período pós-independência, um outro tipo de estrutura sem planeamento. À semelhança de outras cidades africanas de origem portuguesa, essa nova estrutura localiza-se na periferia do centro urbano. Este artigo apresenta dois argumentos. O primeiro considera que a cidade de São Tomé apresenta uma estrutura dual, tal como outras cidades africanas: uma zona central planeada, construída no período da ocupação colonial (pré-independência), e outra, periurbana, constituída essencialmente por habitações resultantes da expansão habitacional do centro urbano e com certas características semirrurais: vivendas associadas a espaços de produção agrícola familiar. O segundo argumento refere que tanto a estrutura central planeada, desenvolvida no período colonial, como a estrutura periférica não planeada, desenvolvida posteriormente, têm, na sua origem e desenvolvimento, a procura de relações com o território e, tanto numa como noutra, reconhecem-se estruturas urbanas adaptadas às condições locais.

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SILVA, T. M. da. (2012). A cidade africana contemporânea de origem portuguesa: São Tomé pré e pós-independência. URBE - Revista Brasileira de Gestão Urbana, 4(446), 175. https://doi.org/10.7213/urbe.7394

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