Acabando com o luto, pensando com os mortos

  • Despret V
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Quando os mortos estão mortos eles se tornam inexistentes? Esse campo de indagação abre o seminário. As teorias são produzidas por dispositivos sociais, históricos, culturais e nos informam sobre a nossa maneira de viver. Interessa a autora investigar a experiência de luto como resistência dos mortos ao esquecimento. Analisa romances, séries americanas de televisão e trabalhos etnográficos como efeitos de um movimento que resiste, como intervenções pelas quais os mortos falam. Lança mão dos contrastes em busca de algo que nos informe sobre nós mesmos, e que não reduza a riqueza dos múltiplos sentidos do luto a aspectos patológicos.Would the dead become nonexistent after death? This field of investigation opens the seminar. Theories are produced by social, historical and cultural devices and provide information about our way of living. The authoress is interested in discussing the mourning experience as a resistance of the dead to the sinking into oblivion. She analyses novels, American TV series and ethnographic studies as effects of a movement that resists, interventions through which dead people speak. She also uses contrasts, seeking something that tells us about ourselves and do not oversimplify the multitude of meanings of mourning to its pathological aspects.

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Despret, V. (2011). Acabando com o luto, pensando com os mortos. Fractal : Revista de Psicologia, 23(1), 73–82. https://doi.org/10.1590/s1984-02922011000100006

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