As águas residuárias de carcinicultura descartadas diretamente no ambiente podem provocar diversos impactos para a estabilidade dos ecossistemas adjacentes. Nesta perspectiva, este trabalho compara: o crescimento de plantas halófitas cultivadas com água residuária do cultivo de camarão e com água bruta de um estuário; a interação entre o cultivo integrado de plantas halófitas com camarões em sistemas de recirculação de água; e as medidas de variáveis físico-químicas das águas residuárias antes e após serem submetidas a um sistema de tratamento com plantas halófitas. Para tanto, foram realizados dois experimentos de bancada utilizando caixas de fibra para o cultivo das halófitas. Em ambos os experimentos foram realizadas medições semanais do crescimento e das massas inicial e final das plantas. As taxas de crescimento relativo e absoluto foram mensuradas para a massa e a altura das espécies vegetais. As taxas de crescimento absoluto para a massa da espécie Batis maritima dos sistemas um e dois do experimento 1 e do sistema com plantas do experimento 2 foi, respectivamente, 1,12 cm/d, 4,40 cm/d e 3,55 cm/d. Os dados indicaram que halófitas cultivadas com águas residuárias de carcinicultura apresentam crescimento maior, assim como são reduzidos os nutrientes do meio de cultivo na presença das plantas.
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Schardong, R. M. F., Bonilla, O. H., & Santaella, S. T. (2018). Cultivo de Batis maritima, Sarcocornia ambigua e Sporobolus virginicus com água residuária do cultivo de Litopenaeus vannamei. Biotemas, 31(2), 19–32. https://doi.org/10.5007/2175-7925.2018v31n2p19
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