Este artigo tem como objetivo discutir a nova política de formação de professores implementada pelo Ministério da Educação em 2017, a opção pela Educação a Distância (EaD) como fomentadora da formação inicial de professores e de que forma essas escolhas reverberam no enfraquecimento da Educação a Distância pública por meio da continuidade do programa educacional denominado sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Apresentamos análises acerca da situação em que se encontra o campo profissional da docência, bem como problematizamos a pouca necessidade de se formar mais profissionais por meio de programas específicos, sem que hajam políticas de fortalecimento profissional da categoria. Por fim, problematizamos como a manutenção da UAB é responsável por fragilizar e dificultar o desenvolvimento e consolidação da EaD como modalidade regular do ponto de vista acadêmico e financeiro nas instituições públicas federais de ensino superior. Por fim, indicamos o fim do programa UAB como condição necessária para que se possa desenvolver uma EaD pública em condições semelhantes à educação presencial.
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Arruda, E. P. (2018). Reflexões sobre a política nacional de formação de professores a distância e o enfraquecimento da EaD pública pela Universidade Aberta do Brasil (UAB). Educação (UFSM), 43(4), 823–842. https://doi.org/10.5902/1984644432607
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