Este texto apresenta uma síntese propositiva na direção do revigoramento das políticas de lazer. Ancorado numa concepção dialética da história, funda-se no balanço crítico das mudanças que imputaram ao lazer, ao longo das duas últimas décadas, a marca da mercadoria, bem como no exame das contradições inerentes a este processo em suas possibilidades superadoras. Sustenta propostas concretas, fixando apontamentos programáticos para uma política pública de lazer, além de reivindicar uma estratégia pedagógica que, na ação cotidiana de tais políticas, possa potencializar, junto à sociedade civil, um outro tipo de sociabilidade e experiência lúdica, articulada à utopia de um novo modo de se conceber e organizar a vida.
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Mascarenhas, F. (2007). Lazer e utopia: limites e possibilidades de ação política. Movimento (ESEFID/UFRGS), 11(3), 155–182. https://doi.org/10.22456/1982-8918.2876
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