Objetivou-se comparar o grau de incapacidade física, os sítios corporais afetados, as deficiências e incapacidades presentes e os nervos acometidos no diagnóstico e na alta em pacientes com hanseníase. Trata-se de um estudo desenvolvido entre 2009 e 2014 em centro de referência para hanseníase na Paraíba. Envolveu 414 prontuários, utilizando formulário estruturado. Os dados foram analisados através de técnicas de estatística descritiva (frequência absoluta e percentagem) e inferencial (Teste de Wilcoxon e Mcnemar). Nota-se decréscimo do acometimento dos sítios corporais (nariz p=0,000), das deficiências (ressecamento p=0,002 e ferida p=0,000 no nariz e úlcera p=0,004 nos pés) e da quantidade de nervos afetados (p=0,000) entre o diagnóstico e a alta por cura. Na análise dos anos 2009-2014 observa-se redução da quantidade de pacientes apresentando grau de incapacidade física 2. Conclui-se, portanto, que mesmo após a alta os pacientes estão propícios a desenvolver ou agravar incapacidades físicas, necessitando de acompanhamento periódico.
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Santana, E. M. F. de, Brito, K. K. G. de, Nogueira, J. D. A., Leadebal, O. D. C. P., Costa, M. M. L., Silva, M. A. da, & Soares, M. J. G. O. (2018). Deficiências e incapacidades na hanseníase: do diagnóstico à alta por cura. Revista Eletrônica de Enfermagem, 20. https://doi.org/10.5216/ree.v20.50436
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