Busca-se neste trabalho produzir uma investigação inicial das práticas atuais e cotidianas do selfie que, em meio às mediações dos dispositivos digitais, inserem-se em uma cultura contemporânea de interação, compartilhamento e comunicação. Tal perspectiva é aqui relacionada com a antropologia filosófica desenvolvida por Bruno Latour (2012b) e com a teoria das esferas de Peter Sloterdijk (2011). Desenvolvemos uma investigação empírica das práticas atuais do selfie, a partir de entrevistas com pessoas que estão habituadas a utilizar o smartphone para fotografar. Se pensado enquanto prática, o selfie exibe sua complexidade, suas diversas experiências de facialidade em uma multiplicação e disseminação intensa de imagens.
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Pastor, L. (2017). Prática do selfie: experiência e intimidade no cotidiano fotográfico. Revista Contracampo, 36(2). https://doi.org/10.22409/contracampo.v36i2.1017
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