A durabilidade natural da madeira é essencial na definição do seu uso. Assim, objetivou-se avaliar a deterioração ao longo de 12 meses da madeira tratada e não tratada de Corymbia citriodora, Eucalyptus camaldulensis x Eucalyptus grandis, e Eucalyptus camaldulensis em ensaio de campo. Os materiais de 5 anos, confeccionados em toretes de 40 cm de comprimento, foram tratados com Arseniato de cobre cromatado (CCA tipo C), e tiveram massa inicial determinada a 0% de umidade. Sequencialmente, foram instalados em ensaio de campo. Realizou-se três avaliações em intervalos de 4 meses, em que foram analisados o Potencial de Ataque Fúngico (PAF), Índice de Deterioração (ID) e Perda de Massa (PM). Os resultados mostraram que o PAF foi maior entre outubro e abril. Para as madeiras tratadas houve baixa PM e deterioração ao longo do tempo. Já as não tratadas sofreram maiores danos, principalmente no período entre 4 e 8 meses. O PAF apresentou pouca relação com a deterioração, visto os padrões de deterioração das madeiras; a preservação foi eficiente no aumento da durabilidade das madeiras; inicialmente a deterioração foi maior, diminuindo e se estabilizando com o tempo; os materiais genéticos não apresentaramdiferenças significativas para ID e PM.
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Quintilhan, M. T., Oliveira, W. C. de, Oliveira, A. C., Pereira, B. L. C., Môra, R., & Pinto, A. A. de S. (2018). Deterioração da madeira de Eucalyptus e Corymbia em ensaio de campo. Revista Ciência Da Madeira - RCM, 9(2), 82–94. https://doi.org/10.12953/2177-6830/rcm.v9n2p82-94
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