Objetivo: compreender as vivências de jovens quanto ao uso da terapia antirretroviral para o HIV.Método: trata-se de uma investigação fenomenológica, fundamentada no referencial teórico-filosófico-metodológico de Martin Heidegger. Foram desenvolvidas entrevistas com dez jovens (16 a 23 anos), em serviço de referência na Região Sul do Brasil.Resultados: as unidades de significados foram: 1. Medo de contar o diagnóstico e de morrer, justificado nas experiências familiares ou sociais; 2. Tomar os remédios é complicado, mas tem que tomar para ficar bem e cuidar do outro e para isso, buscam estratégias; e, de modo contraditório, 3. Tomar os medicamentos é algo normal, tornando a vida diferente. A hermenêutica desvela o modo de ser-com, nas relações que estabelecem com as pessoas que confiam. Apresentaram temor devido à possibilidade do preconceito e da morte. No modo da ambiguidade, expressam que tomar os medicamentos é complicado e também normal, tornando a vida diferente. E, no falatório em que todas as informações parecem ter sido compreendidas, quando na verdade não foram, então os jovens repetem aquilo que escutam dos profissionais e continuam curiosos.Conclusões: concluímos que é necessário um cuidado que fortaleça as estratégias e a rede de apoio para manter o tratamento.
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Santos, É. E. P. dos, Ribeiro, A. C., Langendorf, T. F., Paula, C. C. de, & Padoin, S. M. D. M. (2019). Vivências de jovens em terapia antirretroviral para o HIV: estudo fenomenológico. Avances En Enfermería, 37(3). https://doi.org/10.15446/av.enferm.v37n3.78804
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