Esquecer Peirce?: Dificuldades de uma teoria da comunicação que se apoia no modelo lógico e na religião. Parte II

  • Marcondes Filho C
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No primeira parte deste ensaio, que comenta a semiótica peirceana, falou-se que Peirce é, antes de tudo, um lógico e um metafísico, não um teórico da comunicação. Apoiando-se na ideia de que todo real é racional, busca enquadrar em suas vacilantes trilogias todas as interpretações sob uma lei do signo e um imperativo do código. Seu rigor lógico-positivista não prevê espaço para objetos da percepção nem para o extralinguístico. Nesta segunda parte, comentam-se os limites do método diagramático, a tendência paradoxal de sua regressão infinita terminar na ideia e na metafísica religiosa. E,last but not least, fala-se do uso da semiótica para compromissos escusos com as novas formas de poder.In Part I of this essay, which deals with Peircean semiotics, we stated that Peirce is, above all, a logician and a metaphysician rather than a communication theorist. Based on the idea that everything real is rational, he seeks to fit all the interpretations into his faltering trilogies under a law of the Sign and an imperative of the Code. The rigor of his logical positivism does not provide space for objects of perception or for the extralinguistic. In this second part of the essay, we discuss the limits of the diagrammatic method, and the paradoxical tendency that Peirce's infinite regression has for ending in the Idea and in religious metaphysics. And last but not least, we discuss the use of semiotics in unscrupulous commitments to the new forms of power.

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Marcondes Filho, C. (2013). Esquecer Peirce?: Dificuldades de uma teoria da comunicação que se apoia no modelo lógico e na religião. Parte II. Galáxia (São Paulo), 13(25), 38–51. https://doi.org/10.1590/s1982-25532013000200004

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