As hematúrias são achados comuns nos exames de urina de rotina e nem sempre são sinais de doenças. A presença de hematúria associada a outras alterações urinárias, especialmente a proteinúria, sugere comprometimento do trato urinário e merece investigação. Na literatura são inúmeros os trabalhos que valorizam a sedimentoscopia urinária, principalmente a morfologia das hemácias, como indicativo do local do sangramento: se glomerular ou não-glomerular. Neste artigo, os autores revisam o estudo do dismorfismo eritrocitário, enfatizando a definição, a fisiopatologia, os métodos, os valores de referência e as limitações apontadas na literatura. As comparações com demais marcadores de hemorragia glomerular também foram discutidas. No final, os autores relatam como a literatura interpreta e utiliza os resultados da pesquisa do dismorfismo eritrocitário para guiar a propedêutica complementar na investigação da origem da hematúria.
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Vasconcellos, L. de S., Penido, M. G. M. G., & Vidigal, P. G. (2005). Importância do dismorfismo eritrocitário na investigação da origem da hematúria: revisão da literatura. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 41(2). https://doi.org/10.1590/s1676-24442005000200005
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