Compreendendo, com Foucault, o campo discursivo como campo de disputa da hegemonia dos sentidos, o texto questiona as verdades produzidas pela lógica dominante no sistema capitalista e propõe a experiência como possibilidade de singularização do olhar que ilumina as formas produzidas na cultura. Analisa, nesta perspectiva, as diferentes conseqüências relacionadas às diferentes posições do olhar e sublinha, na abertura ao invisível, pressuposta à configuração da imagem em sua condição dialética, o intervalo capaz de dar lugar ao novo.Understanding, with Foucault, the discursive field as field of dispute of the hegemony of the senses, the text questions the truths produced by the dominant logic in the capitalist system and it proposes the experience as possibility of singularity of the glance that illuminates the forms produced in the culture. It analyzes, in this perspective, the different consequences related to the different positions of the glance and underscores, in the opening to the invisible, presupposed to the configuration of the image in its dialectic condition, the interval that is capable to give place to the new.
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Mello, E. D. de, & Sousa, E. A. L. de. (2005). A experiência como intervalo para novas visibilidades. Psicologia & Sociedade, 17(1), 61–66. https://doi.org/10.1590/s0102-71822005000100009
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