Introdução: A incontinência urinária tem uma grande prevalência em utentes com AVC. O tratamento conservador é o mais recomendado, pois envolve menor custo financeiro e menos efeitos colaterais. Este estudo objetiva: Avaliar o efeito de um Programa de Reabilitação na Gestão da Incontinência Urinária na mulher após a ocorrência do AVC. Metodologia: Trata-se de um Estudo de Casos Múltiplos, de método quantitativo. A amostra foi constituída por (n=5) mulheres com idade entre 53 e 87 anos. Foi aplicado um programa de reabilitação desde a deteção da incontinência urinária, até ao momento da alta. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Autoeficácia de Broome e Diário Miccional. Resultados: Este estudo permitiu concluir que as utentes que inicialmente apresentavam urgência e perdas de urina, deixaram de ter. Nos scores da escala de autoeficácia de Broome: na 1ª avaliação, na parte A e B todas apresentaram baixa autoeficácia, exceto o Caso 8 que na parte B obteve autoeficácia moderada. Na 2ª avaliação todas obtiveram elevada autoeficácia. Discussão: Quando se compara o pré e pós do programa, verifica-se que todas obtiveram resultados positivos em relação à urgência urinária, perdas de urina, assim como ao nível de confiança na realização das contrações dos músculos pélvicos, sem que ocorram perdas de urina. Conclusão: O programa de reabilitação para a gestão da incontinência urinária, teve um efeito positivo em todas as utentes do estudo.
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Braga, M., Ferreira, S., Morais, C., Chiado, A., & Lima, A. (2023). Intervenção do Enfermeiro Especialista em Reabilitação em Mulheres com Incontinência Urinária, após o AVC. Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação, 6(1), e288. https://doi.org/10.33194/rper.2023.288
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