Analisar as evidências científicas relacionadas ao tempo de administração endovenosa do meropenem na prática clínica. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, retrospectiva, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa com destaque para a produção científica de estudos clínicos randomizados, revisão sistemática e meta-análise. As bases de dados utilizadas foram Cochrane e Pubmed. A seleção da amostra foi realizada por dois pesquisadores independentes, utilizou-se instrumento adaptado para verificar o nível de evidência, grau de recomendação e classificação pela escala de Jadad. Foram selecionados 12 artigos referentes à administração endovenosa de forma contínua e intermitente do meropenem. Dos quais nove eram ensaio clínico randomizado, dois eram ensaio clínico randomizado controlado e um meta-análise, destes 11 apresentavam nível II de evidência científica. A maioria dos estudos comparou a infusão rápida, em 30 minutos e/ou 3 horas, seguidos de estudos com administração rápida e/ou 30 minutos em infusão contínua. Os resultados dos estudos apontam que na infusão intermitente, com tempo de administração rápida, o pico da concentração plasmática não é suficiente para garantir eficácia do meropenem. Já, para os estudos que abordaram a infusão intermitente clássica com tempo ? 3 horas demonstram que a técnica mantém melhor concentração inibitória mínima, devido à infusão ser prolongada.
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Simonato, B. S., Teixeira, G. C., Rebecca, E. S. W., Ross, C., & Silva, L. de L. da. (2017). INFUSÃO CONTÍNUA VERSUS INTERMITENTE DE MEROPENEM NA PRÁTICA CLÍNICA. Arquivos de Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 21(1). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v21i1.2017.5389
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