RESUMO: A partir de questões suscitadas pela clínica da recepção em um ambulatório público de saúde mental, investigamos o manejo clínico da urgência subjetiva. Tendo em vista a recorrência do sofrimento psíquico relacionado à angústia e a manifestações ligadas ao ato, revisamos o lugar da angústia em psicanálise e sua relação com o acting out e a passagem ao ato. Verificamos como o psicanalista pode acolher a urgência subjetiva, permitindo que este momento de crise dê lugar ao trabalho psíquico e possibilite uma subjetivação do sofrimento.Abstract: From issues raised by the reception clinic in a public mental health clinic, we investigated the clinical management of subjective urgency. In view of the recurrence of psychic suffering related to the anguish and manifestations associated with the act, we review the place of anguish in psychoanalysis and its relation to the acting out and the passage to the act. We verify how the psychoanalyst can take on the subjective urgency, allowing this moment of crisis to give way to psychic work and enable a subjectivation of suffering.
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Rodrigues, M. S., & Munõz, N. M. (2020). ENTRE ANGÚSTIA E ATO: DESAFIOS PARA O MANEJO DA URGÊNCIA SUBJETIVA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA. Ágora: Estudos Em Teoria Psicanalítica, 23(3), 90–98. https://doi.org/10.1590/1809-44142020003009
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