Tratamentos de sementes de milho

  • Viéga G
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Abstract

81 of spikes per plant and productivity were evaluated. Corn seeds treated with Stimulate ® and Cellerate ® promoted greater plantlet development in the line and of roots in the hybrid. A high concentration of Cellerate ® seems to reduce hybrid emergence and germination as well as the emergence of the line seeds when they have been treated at the pre-sowing stage. An increase was observed in the activity of the enzymes malato dehydrogenase and catalase in the hybrid seeds treated with the high concentration of Cellerate ® in the pre-sowing and 6 months before sowing, respectively. However, the line seeds when treated with high concentrations of Cellerate ® in the pre-sowing stage showed a reduction in malate dehydrogenase activity and increase in alcohol dehydrogenase activity. The activity of á-amylase was higher in the hybrid seeds treated with Stimulate® before the storage and with dosage 1 of Cellerate ® in the pre-sowing and the lineage seeds presented greater á-amylase activity when treated with Stimulate ® at pre-sowing. The corn yield was not affected by the treatments. Index terms: Zea mays, growth regulator, zinc, molibdenium. INTRODUÇÃO O surgimento de novos produtos para a incorporação de aditivos às sementes aumenta a cada ano. No entanto, pouco se sabe sobre o real efeito desses produtos a base de hormônios, micronutrientes, aminoácidos e vitaminas na qualidade fisiológica das sementes e na produtividade das culturas. Cultivos tecnológicos como o milho, absorvem enormemente inovações no sistema produtivo, mas deve-se atentar para os reais ganhos com a incorporação desses produtos às sementes, que são o principal insumo da agricultura moderna, pois são responsáveis por todo o potencial genético e produtivo que garantem o sucesso do empreendimento agrícola. Os bioestimulantes são complexos que promovem o equilíbrio hormonal das plantas, favorecendo a expressão do seu potencial genético, estimulando o desenvolvimento do sistema radicular (Ono et al., 1999). Esses produtos agem na degradação de substâncias de reserva das sementes, na diferenciação, divisão e alongamento celulares (Castro e Vieira, 2001). Os resultados de pesquisas são contraditórios. A utilização do bioestimulante Stimulate ® em sementes de algodão não afetou a germinação e emergência de plântulas (Belmonte et al., 2003). Já sua utilização em feijão, soja e arroz apresentou efeito positivo (Vieira, 2001; Alleoni, 1997 e Vieira e Castro, 2000). No entanto, Dário e Baltiere (1998) não observaram diferenças significativas quando trataram sementes de milho com o bioestimulante. A aplicação de giberelina em plantas de milho na fase vegetativa resulta em maior desenvolvimento da parte aérea, sem afetar a produção de massa seca e rendimento dos grãos (Castro e Kluge, 1999). Assim como os bioestimulantes, a resposta à aplicação de micronutrientes também é muito variável. Mas o aumento da produtividade e, por conseqüência, a diminuição do custo relativo tem motivado produtores a utilizá-los, principalmente para as culturas do milho e da soja. O molibdênio exerce papel indispensável na assimilação do nitrato absorvido pelas plantas, atuando ao nível da redutase do nitrato. Portanto, qualquer deficiência do elemento pode comprometer o metabolismo do nitrogênio, diminuindo o rendimento das culturas. O micronutriente mais limitante à produção da cultura do milho é o zinco e o que geralmente apresenta maiores problemas de deficiência nos solos brasileiros. Os resultados de pesquisa com o tratamento de sementes com bioestimulantes e micronutrientes são os mais diversos possíveis. Desse modo, neste trabalho foram avaliados o efeito do bioestimulante, Stimulate ® (0,009% de cinetina, 0,005% de auxina e 0,005% de ácido giberélico), e do fertilizante líquido, Cellerate ® (10% de Mo e 5% de Zn), em tratamento de sementes, realizado seis meses antes da semeadura e na pré-semeadura, na qualidade fisiológica de sementes de milho e na produtividade de grãos.

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Viéga, G. P. (1945). Tratamentos de sementes de milho. Bragantia, 5(2), 145–151. https://doi.org/10.1590/s0006-87051945000200001

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