Fatores associados às barreiras para a prática de atividade física dos adolescentes

Abstract

O objetivo deste estudo foi analisar as barreiras que discriminam os adolescentes em ativos e insuficientemente ativo. Ainda descrever os fatores associados com tais barreiras em meninos e meninas com baixos n�veis de atividade f�sica. Participaram 312 adolescentes (10-16 anos) de Florian�polis-SC. Foram coletadas informa��es sociodemogr�ficas, de percep��o de sa�de, estresse, status social na escola e na educa��o f�sica, sonol�ncia diurna excessiva, atividade f�sica, al�m da percep��o de barreiras para a pr�tica da atividade f�sica. As meninas apresentam maior frequ�ncia de barreiras percebidas (57,2%). As barreiras que discriminavam as meninas insuficientemente ativas "n�o tenho como me deslocar para onde posso praticar", "pregui�a" e "em casa ningu�m faz". Essas barreiras foram associadas � sonol�ncia diurna excessiva (p=0,001), baixa percep��o de status social na escola (p=0,003) e baixa percep��o de estresse (p=0,046). Entre os meninos, observou-se diminui��o do n�mero de barreiras percebidas conforme aumento da idade (r= -0,175; p= 0,039). As barreiras que discriminavam meninos insuficientemente ativos: "amigos moram longe", "pregui�a" e "n�o me sinto motivado". Tais barreiras foram associadas aos fatores: ser mais jovem, baixa percep��o de estresse e de status social na Educa��o F�sica. As barreiras para a pr�tica de atividade f�sica diferem-se entre meninos e meninas insuficientemente ativos. No entanto, a pregui�a esteve associada em ambos os sexos. Al�m disso, diferentes fatores dificultam o envolvimento de adolescentes para a pr�tica de atividade f�sica. Contudo, os baixos n�veis de estresse estiveram associados �s barreiras para atividade f�sica de meninos e meninas.^ipt