Diversos vegetais têm sido estudados como fonte de antioxidantes naturais em substituição aos sintéticos. Embora muito conhecida e com muitas propriedades benéficas para a saúde, tais como antiteratogênica, antiproliferativa e ação anti-inflamatória, a romã ainda é pouco consumida no Brasil. Estudos têm relacionado a romã (Punica granatum, L) como fonte de substâncias que apresentam propriedades antioxidantes. As substâncias antioxidantes atuam retardando o envelhecimento e previnindo doenças crônicas. Também impedem os efeitos danosos dos radicais livres e a oxidação das moléculas que constituem as membranas das células. Os antioxidantes sintéticos são potencialmente carcinogênicos quando consumidos em doses elevadas e por tempo prolongado. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antioxidante, em extratos etanólico e metanólico de polpa de romã Punica granatum, L, pelo método DPPH, utilizando o BHT como padrão de antioxidante sintético e, adicionalmente as características físico-químicas da polpa. Os resultados indicaram que o extrato metanólico nas concentrações de 1mg/mL e 0,1mg/mL, obtiveram um porcentual de inibição de 49,02% e 21,57 % respectivamente, o que indica um resultado muito favorável por se tratar de um extrato e não de substância isolada. Ambos os extratos apresentaram porcentagem de inibição menor que o antioxidante sinético BHT. Dos parâmetros físico-químicos encontrados para Polpa de Romã neste estudo, apenas o valor de pH, se encontra abaixo do padrão mínimo, descrito no Decreto nº 50.040/1961 os demais parâmetros estão de acordo.
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Faria, M. T., & Pereira, S. M. de F. (2021). Avaliação da Atividade Antioxidante e Características Físico-Químicas de Polpa de Romã ( Punica Granatum, L.). Revista Científica Da Faculdade de Medicina de Campos, 14(2), 20–27. https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.223.vol.14.n2.2019
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