A sociedade tem se tornado mais e mais focada em seus valores e produção epistêmica: mapeamos qualquer coisa como “conhecimento”. As artes não escapam a essa tendência. O principal desafio da pesquisa artística é então, construir uma cultura de pesquisa que faça a diferença: participar e ampliar o campo da pesquisa mais amplo, mas a partir de sua própria perspectiva, resistindo à competitividade econômica e agregando valor para o desenvolvimento da cultura e da educação. Ao usar ferramentas ópticas diferentes como metáfora para fazer pesquisa, é desvendada a riqueza de uma abordagem de pesquisa artística: das diferenças entre perspectiva binocular e perspectiva prismática para a análise das noções de experiência e ação experimental, teoria e teorização. A terceira parte considera a complexidade de o artista investigar sua própria prática. A metáfora dos espelhos da sala octogonal de Leonardo da Vinci é usada para esclarecer a "centralização" e "descentralização" de tal atividade de pesquisa, decodificando as noções de reflexão e refletividade.Palavras-chave: pesquisa artística/prisma, subjetivo/objetivo, estética, conhecimento.
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Coessens, K. (1970). A arte da pesquisa em artes - traçando práxis e reflexão. ARJ – Art Research Journal / Revista de Pesquisa Em Artes, 1(2), 1–20. https://doi.org/10.36025/arj.v1i2.5423
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