arece existir uma mística em relação ao bairro que o reintroduz na prática social como objeto de discurso. O bairro se torna cada vez mais portador de ideologia, com a qual, supostamente, seria possível produzir uma opinião visando determinadas práticas. Isto aparece, seja nos argumentos preservacionistas, visando qualificar um patrimônio, seja nos argumentos de segurança, visando o estabelecimento de territórios. Toma-se, portanto, necessário compreender qual é o estatuto do bairro na história urbana e porque tanto se evoca o bairro. Afinal, é preciso não deixar margem às ontologias e nem às nostalgias. Impõe-se compreender a historicidade do bairro. [...]
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Seahra, O. C. de L. (2000). Urbanização. TRAVESSIA - Revista Do Migrante, (38), 11–17. https://doi.org/10.48213/travessia.i38.777
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