A acne é provavelmente a mais frequente doença cutânea cujos gastos com tratamento nos Estados Unidos ultrapassam US$ 2 bilhões anuais. É uma doença multifatorial que ocorre por uma doença específica da unidade pilossebácea. Este estudo teve como objetivo comparar o perfil alimentar de indivíduos que apresentam acne e aqueles isentos da doença, bem como avaliar a interferência do nível de estresse no acometimento da doença. Foram avaliados o perfil alimentar por meio de questionário de frequência alimentar (QFA) e Recordatório de 24 horas, além do grau de estresse de 57 indivíduos, dentre eles 30 possuíam acne e 27(controle) não possuíam. Nestes o nível de estresse e os resultados demonstram maior nível de estresse no grupo com acne do que no grupo controle. O consumo alimentar analisado através do Recordatório 24h e do QFA compara a ingestão de macronutrientes para os dois grupos (indivíduos com acne e grupo controle), o consumo dos indivíduos com acne se iguala quantitativamente ou supera o grupo controle em praticamente todos os grupos alimentares, sendo apenas no fornecimento de lipídios no grupo de leguminosas e ovos aquele em que grupo de sujeitos com acne teve menor taxa de consumo em relação ao grupo controle. Conclui-se com este trabalho que houve uma tendência de consumo maior por alimentos de índice glicêmicos mais elevados no grupo com acne do que no grupo controle, ressaltando também que o nível de estresse dos participantes pode também interferir no aparecimento da doença.
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Silva, M. A. M. da, & Paes, S. do N. D. (2018). Estudo da relação entre a alimentação e a acne vulgar. Cadernos UniFOA, 12(35), 123–133. https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v12.n35.422
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