O contato inicial da população com o Sistema Único de Saúde (SUS) ocorre principalmente na Atenção Primária à Saúde (APS). Que têm como princípios atenção a saúde física e mental integral do ser humano em sua individualidade e também no âmbito familiar e coletivo por meio dos cuidados essenciais. A atual conjuntura sociossanitária do Brasil mostra um momento de transição demográfica com aumento do envelhecimento da população e também mudanças epidemiológicas que registra aumento da prevalência de doenças crônico-degenerativas (enfermidades cardiovasculares e neoplasias) colocando em evidência os cuidados no final da vida, demandando a reorganização dos serviços de saúde. Nesse contexto, os cuidados paliativos (CP) podem ser desenvolvidos nos âmbitos ambulatoriais, de internação hospitalar e no domicílio do paciente, tais cuidados voltados para uma relação interpessoal de caráter multidisciplinar. Estas situações mostram o potencial tanto da APS e quanto da ESF (Estratégia de Saúde da Família). O único serviço de saúde que consegue estar ao lado dos pacientes e de sua família para enfrentar o caminho da paliação com presença constante, orientação e acolhimento.
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De Souza Botelho Machado, L., Vieira, M. B., Gomes, P. D., Pedra, L. P., Dos Santos, M. C., & Pena, I. L. (2021). APLICAÇÃO DO CUIDADO PALIATIVO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: OBSTÁCULOS A SEREM VENCIDOS. Revista Científica Da Faculdade de Medicina de Campos, 16(2), 74–78. https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.432.vol.16.n2.2021
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