Vivemos momentos da globalização em que muita informação corre com mais rapidez devido às novas tecnologias (redes sociais, etc). Uma das línguas usadas para falar e escrever, disseminando esta mesma informação é o português, língua que varia e apresenta características peculiares em cada lugar geográfico e indivíduo pertencente à certa comunidade linguística. O presente capítulo procurou proporcionar momentos de debate e discussão sobre as questões inerentes à língua portuguesa no espaço lusófono. O estudo é fundamentado por diversos teóricos da linguística lusófona que discutem aspectos da língua, sua variabilidade e mudança com o intuito debater de forma profunda sobre a necessidade de se respeitar as variedades linguísticas, pois, estas constituem resultados de contextos sociais partilhados entre membros da mesma comunidade linguística. O texto mostra a importância de luta e combate contra o preconceito linguístico que ocorre não só no ensino (fundamental, médio e superior), mas também na comunidade no geral. Os debates e as discussões nos levaram a concluir que não existem línguas, mas sim uma língua portuguesa falada na CPLP onde, apesar de ser oficial, ela vai variando devido aos contextos locais mais precisos. É o percurso normal que as línguas seguem e ninguém poderá impedir, pois elas são dinâmicas e evoluem com o tempo. A chegada de novos termos, do novo léxico simboliza a criatividade linguística do português, fenômeno natural que resulta na formação de novas variedades
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Timbane, A. A., & Quiraque, Z. A. S. (2019). LÍNGUA OU LÍNGUAS PORTUGUESAS? A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E ENSINO NOS PAÍSES LUSÓFONOS. In Filosofia, Política, Educação, Direito e Sociedade 6 (pp. 230–250). Antonella Carvalho de Oliveira. https://doi.org/10.22533/at.ed.99519040223
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