Há mais de 1500 anos após seu declínio, o mundo romano, mais especificamente, o período o qual historiadores denominam de Império, ainda hoje, exerce um inegável fascínio entre os estudiosos e pensadores do mundo antigo, assim como de algumas facções políticas que em determinados momentos se utilizam de sua imagem e história como forma de legitimar algo, ou mesmo, como estrutura de governo a ser almejada. A história do século XX, com um maior destaque, observa de perto o surgimento de algumas das ideologias políticas que reivindicavam a memória e faziam usos de determinados aspectos desse passado romano, considerado “glorioso”, como ocorreu na Alemanha nazista, na Itália fascista, na França de Vichy e na Espanha franquista, por exemplo. Fenômeno este não característico apenas da modernidade, os usos e reivindicações do passado romano podem ser considerados como fatores que acompanham a história da humanidade desde a época medieval, transformando o Império Romano, ao longo dos últimos séculos, em um símbolo de “poder”, “união” e “paz” para aqueles que almejavam transformar sua nação em um império e que se utilizaram da imagem de Roma como um emblema de poder e/ou estrutura de governo a ser seguido.
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Menezes, V. H. S., & Moralez, G. (2020). “O imperialismo romano: novas perspectivas a partir da Bretanha”. Áskesis - Revista Des Discentes Do Programa de Pós-Graduação Em Sociologia Da UFSCar, 1(1), 178–185. https://doi.org/10.46269/1112.444
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