O Brasil nos relatos de viajantes ingleses do século XVIII: produção de discursos sobre o Novo Mundo

  • Domingues Â
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O conhecimento científico do Brasil é anterior ao período da abertura dos portos brasileiros ao comércio e navegação das nações europeias. Embora seja inegável a importância e a novidade trazidas pelas obras de John Mawe, Thomas Lindley, Henry Koster, Maximiliano de Wied-Neuwied ou do barão de Eschwege, há que considerar que o Brasil tornou-se mais conhecido dos europeus do Setecentos graças aos roteiros, diários de viagens, mapas e vistas de marinheiros e traficantes, corsários e piratas que percorreram o litoral brasileiro durante o século XVIII. Assim como pelos registos produzidos por homens ilustrados como George Anson, James Cook, Joseph Banks, Charles Solander e Arthur Bowes Smith. O objectivo de muitos desses relatos produzidos ao longo do século XVIII define-se claramente do seguinte modo: corrigir a geografia do globo terrestre, diminuir os perigos da navegação e tornar mais conhecidos os costumes, artes e produtos da colónia brasileira.The production and dissemination of scientific knowledge on Brazil are prior to the opening of Brazilian ports to the commercial and navigating activities of European nations. Although the importance and novelty of the works of John Mawe, Thomas Lindley, Henry Koster, Maximilian the Wied-Neuwied and the baron of Eschwege remain unquestionable, the knowledge on Brazil became available to the 18th century Europeans through log-books, journals, maps and drawings produced by sailors, smugglers, corsairs and pirates, that travelled along the Brazilian coast during that period, as well as through the records created by learned men such as George Anson, James Cook, Joseph Banks, Charles Solander, and Arthur Bowes Smith. The goals of these accounts produced during the 18th century were: to correct the geography of the earth, to diminish the dangers of navigations and to improve the knowledge on Brazilian uses, arts and natural products.

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Domingues, Â. (2008). O Brasil nos relatos de viajantes ingleses do século XVIII: produção de discursos sobre o Novo Mundo. Revista Brasileira de História, 28(55), 133–152. https://doi.org/10.1590/s0102-01882008000100007

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