Objetivou-se diferenciar propriedades leiteiras e correlacionar suas características com a ocorrência de Leite Instável Não Ácido (LINA) no Extremo Oeste catarinense, além de averiguar a menor graduação no teste do álcool para seleção do leite em um laticínio comercial. As avaliaçòes foram feitas em 45 propriedades que comercializavam leite no laticínio. As características de manejo e produção foram identificadas entre agosto e dezembro de 2016. Amostras de leite foram coletadas quinzenalmente do tanque de resfriamento entre agosto de 2016 e julho de 2017. Elas foram analisadas para a estabilidade ao teste do álcool nas graduações de 72 a 80% em intervalos de 2%, além do teste de fervura, acidez titulável e pH. O teste do Qui-quadrado foi usado para avaliar a diferença entre o LINA nas graduações testadas e a análise de regressão para estimar o efeito das variáveis quantitativas sobre o LINA acumulado. Para verificar o efeito do mês do ano sobre o LINA foi realizada a análise de regressão. A produção de leite em 91% das propriedades era em sistema a pasto com suplementação e o restante em semiconfinamento. A área das propriedades era 23,6 ± 16ha para manter 23,6 ± 9,3 vacas em lactação produzindo em média 16,6 ± 4,9 litros/vaca. A incidência de LINA aumentou concomitantemente ao aumento da graduação alcóolica utilizada no teste e, no mês de fevereiro foi encontrada a menor graduação para identificação de LINA. O estudo concluiu que a graduação alcoólica de 76% é a melhor alternativa para selecionar o leite comercializado.
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Manske, G. A., Danieli, B., Zuffo, G. R., Rigo, E., Gomes, F. J., Zampar, A., & Schogor, A. L. B. (2020). Ocorrência de Leite Instável Não Ácido (LINA) em propriedades comerciais da região Extremo Oeste de Santa Catarina. Research, Society and Development, 9(7), e715974654. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4654
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