Objetivo: Estimar a prevalência de sífilis congênita e fatores associados em uma capital do Nordeste brasileiro. Métodos: Pesquisa analítica, de abordagem quantitativa, realizada entre 73 gestantes com diagnóstico de sífilis, de maio de 2019 a junho de 2020. Realizaram-se análise de frequência, teste Qui-quadrado e Odds ratio. Resultados: A prevalência da sífilis congênita foi de 30 (41,1%), com associação significativa ao uso do álcool (p=0.0056). A sífilis congênita prevaleceu entre os filhos de gestantes com faixa etária entre 18 e 25 anos (16, 53,3%), com menos de 12 anos de estudo (18, 62,1%), sem trabalho remunerado (24, 80,0%) e sem renda mensal (21, 70,0%). Conclusão: A elevada taxa de sífilis congênita esteve associada significativamente ao uso de álcool, principalmente, entre gestantes adultas jovens, com baixa escolaridade, sem renda social, sem trabalho remunerado e com parceiros. É prioritário o desenvolvimento de estratégias para controle e eliminação da sífilis gestacional.
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Pereira, P. S. L., Silva, P. L. da, Borges, B. V. de S., Jorge, H. M. F., Freitas, D. R. J. de, Silva, V. C. F., & Magalhães, R. de L. B. (2023). PREVALÊNCIA E ASSOCIAÇÃO DE SÍFILIS CONGÊNITA EM CAPITAL DO NORDESTE DO BRASIL. Revista de Enfermagem UFPE on Line, 17(1). https://doi.org/10.5205/1981-8963.2023.256006
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