Os estudos sobre jornalismo possuem pelo menos um século de produção científica regular, embora seu lugar no universo acadêmico dependa ainda de disputas institucionais e sofra questionamentos sobre sua constituição como quadro teórico, disciplina ou campo de estudos. Se, por um lado, a discussão tem raízes epistemológicas a respeito dos elementos que dão solidez, densidade e convergência a teorias no tratamento de um fenômeno específico, é possível também conduzir esta reflexão olhando para a constituição e configuração histórica desses estudos. A proposta deste artigo é fazer um duplo movimento de leitura dessa obra intelectual sobre o jornalismo: primeiro, entender esse movimento histórico, suas raízes e trajetórias; depois, considerar uma perspectiva contemporânea, tomando por base questões sobre sua disciplinaridade. Este é um trabalho de caráter dedutivo, operando uma sistematização teórico-conceitual de tendências e traços de caráter mais geral desses estudos, com base em uma bibliografia de referência em jornalismo.
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Franciscato, C. (2015). Novas perspectivas para uma sistematização das teorias do jornalismo. Intexto, 658–676. https://doi.org/10.19132/1807-8583201534.658-676
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