Iniciação sexual e práticas contraceptivas de adolescentes na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai

  • Priotto E
  • Führ A
  • Gomes L
  • et al.
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Abstract

Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 IGO, que permite o uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado. Não são permitidas modificações ou uso comercial dos artigos. Em qualquer reprodução do artigo, não deve haver nenhuma sugestão de que a OPAS ou o artigo avaliem qualquer organização ou produtos específicos. Não é permitido o uso do logotipo da OPAS. Este aviso deve ser preservado juntamente com o URL original do artigo.. Iniciação sexual e práticas contraceptivas de adolescentes na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Rev Panam Salud Pública. 2018;42:e16. https://doi.org/10.26633/RPSP.2018.16 Estudos (1, 2) mostram que os adoles-centes em países de baixa e média renda apresentam maior vulnerabilidade a gravidez não planejada e concepção e a infecções sexualmente transmissíveis, como por HIV. Além disso, tanto em pa-íses desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento, a maioria dos jovens tem sua primeira relação sexual antes dos 18 anos (3); a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta os 15 anos como idade média de iniciação sexual dos adolescentes (4). No Brasil, um estudo realizado no Rio de Janeiro observou que, entre adoles-centes que tiveram relações sexuais antes dos 15 anos, 24,4% eram portadores de infecções sexualmente transmissíveis e 7,8% apresentavam histórico dessas infecções (5). Nos Estados Unidos, um levantamento revelou que 41% dos ado-lescentes do ensino médio não haviam usado preservativo e 14% não haviam usado método contraceptivo durante a última relação sexual (6). Um relatório de 2013 da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou RESUMO Objetivo. Determinar a prevalência de iniciados sexualmente e as práticas contraceptivas de adolescentes na região de tríplice fronteira entre Foz do Iguaçu (Brasil), Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto Iguazú (Argentina). Método. Estudo transversal do qual participaram 2 788 adolescentes de escolas públicas com idade entre 12 e 18 anos. As informações foram obtidas através de questionários aplicados nas escolas no período de 2012 a 2013. Foram analisadas a prevalência de iniciação sexual, práticas contraceptivas e variáveis sociodemográficas dos indivíduos dos três municípios. Para verificar a associação entre as variáveis, utilizou-se o qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados. A prevalência geral de iniciação sexual dos adolescentes foi de 34,6% (Puerto Iguazú: 45,3%; Foz do Iguaçu: 35,2%; Ciudad del Este: 23,3%), sendo maior no sexo mascu-lino e na faixa etária de 15 a 16 anos. Quanto a já ter tido iniciação sexual, esse fator associou-se a sexo, idade, escolaridade e turno de aula dos participantes. O recebimento de informações sobre contraceptivos foi associado a sexo, idade, escolaridade e uso de contraceptivo nos três municípios/países. Observou-se que os adolescentes de ambos os sexos haviam recebido infor-mação sobre contraceptivos, principalmente da família e da escola. Conclusões. Sugere-se que os municípios busquem a estruturação de política de fronteira trinacional com programas e projetos intersetoriais no intuito de promover práticas educativas voltadas à orientação da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes.

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Priotto, E., Führ, A., Gomes, L., & Barbosa, T. (2018). Iniciação sexual e práticas contraceptivas de adolescentes na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Revista Panamericana de Salud Pública, 1–9. https://doi.org/10.26633/rpsp.2018.16

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