Dentre as várias doenças que podem ser adquiridas durante o período gravídico-puerperal, a sífilis é a que possui as maiores taxas de transmissão. Doença multifacetada, quando presente na gestação, pode levar efeitos deletérios, tanto para a mãe como para o feto, caso não seja diagnosticada e tratada o mais precoce possível. O objetivo deste trabalho é mostrar as consequências da Sífilis congênita, com a finalidade de sensibilizar os profissionais que prestam assistência a esse público. Trata-se de uma revisão da literatura pertinente, presente nas bases de dados Pubmed, PEDro e Cochrane. Foram selecionados 32 trabalhos, mas apenas 16 artigos apresentaram relevância para serem discutidos nesta revisão. Após análise dos mesmos, chegou-se à conclusão de que as consequências são inúmeras, podendo levar ao aumento da taxa de transmissão e à morte fetal. Para que isso seja evitado, é necessário um pré-natal mais oportuno, com consultas de melhor qualidade, além da descentralização dos testes rápidos, o que levará ao tratamento mais precoce da infecção.
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Souza, B. C., & Santana, L. S. (2013). As consequências da sífilis congênita no binômio materno-fetal: um estudo de revisão. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente, 1(3), 59–67. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2013v1n3p59-67
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