Resumo: O artigo analisa usos e possibilidades da história pública no ensino de história na escola, levando em conta as diversas formas que o conhecimento histórico se encontra em circulação na sociedade e a centralidade que leitores não especializados em história possuem nesta abordagem. Adequada à concepção de cidadania presente em currículos brasileiros de história, consideramos que estes usos ampliam a potencialidade da aula de história ser entendida como espaço de realização do debate público, inserida nas demandas sociais por pluralidade que, inevitavelmente, atravessam o caminho de estudantes e professores. Em caminho oposto, o Projeto "Escola sem Partido", sob a alegação de defesa da neutralidade na abordagem pedagógica, propõe o veto à voz política dos professores e, por conseguinte, à própria realização do debate público no universo escolar. Palavras-chave: História pública; ensino de história; debate público; escola sem partido. Abstract: The article analyzes uses and possibilities of public history in history teaching in school, considering the various ways that historical knowledge in circulating in society and the centrality that non-specialist readers in history have in this approach. Adequate to the conception of citizenship present in Brazilian curriculums of history, we believe that these uses could potentiate the history class as public debate space, inserted in the social demands for plurality, which inevitably is present in daily of students and teachers. In another direction, the project "School without Party", on the grounds of defense of neutrality in the pedagogical approach, proposes the ban on political voice of teachers and, therefore, the very realization of the public debate in the school universe.
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Pinha Silva, D. (2016). AMPLIAÇÃO E VETO AO DEBATE PÚBLICO NA ESCOLA: HISTÓRIA PÚBLICA, ENSINO DE HISTÓRIA E O PROJETO “ESCOLA SEM PARTIDO.” Revista Transversos, 7(7). https://doi.org/10.12957/transversos.2016.24943
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