Economias globais aliadas a mercados dinâmicos e complexos têm lançado às nações uma demanda por proatividade na busca da vantagem competitiva, característica que impulsiona o crescimento econômico e torna uma nação competitiva no cenário mundial. Alcançar vantagem competitiva, no entanto, exige esforços direcionados para Políticas de Gestão da Ciência, Tecnologia e Inovação, as quais, se bem implementadas, permitem a construção de Sistemas Nacionais de Inovação (SNI) fortes, facilitando a formação de empresas inovadoras. O presente artigo, a partir de dados secundários, analisa as perspectivas do Brasil face ao contexto internacional no tocante aos indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação, o perfil de suas empresas inovadoras e o papel da gestão nesse ambiente. As conclusões indicam que o país, embora um dos ainda mais ativos no continente latino-americano, não conseguiu ainda uma posição de destaque como inovador. Um dos fatores que mais determinam esse posicionamento é a baixa interação entre Universidades, Empresas e Governo como peças fundamentais e harmonicamente atuantes para a promoção da inovação. Por fim, empresas inovadoras requerem práticas de gestão que aliem a capacitação à inovação, e desta à competitividade, numa autentica inovação de valor.
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Marques, N. de S., Sbragia, R., & De Faria, A. M. (2017). Gestão da ciência, tecnologia e inovação: as perspectivas do Brasil face ao contexto internacional. Revista Gestão & Tecnologia, 17(4), 43–78. https://doi.org/10.20397/2177-6652/2017.v17i4.1260
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