Esteatose hepática em mulheres obesas

  • Araújo L
  • Santiago R
  • Oliveira D
  • et al.
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Abstract

Diversas alterações histológicas hepáticas são descritas em indivíduos obesos, sendo a esteatose a mais comum. Avaliamos 132 mulheres obesas assintomáticas pela ultra-sonografia hepática (USG), as quais foram divididas em: grupo 1 (n = 68), obesas com USG compatível com esteatose e grupo 2 (n = 64), obesas com USG normal. Estas pacientes foram pareadas quanto a idade e índice de massa corpórea (IMC). A idade média ± DP destes grupos foi 35,3 ± 7,2 anos e 34,7 ± 9,0 anos para o grupo 1 e 2, respectivamente, e o IMC médio ± DP do grupo 1 foi 40,5 ± 5,6 kg/m² e do grupo 2 foi 39,5 ±7,1 kg/m². Foi colhido amostra para dosagens bioquímicas e perfil hepático antes do início do tratamento. Os grupos foram comparados pelo teste "t" de Student e análise de variância. Os resultados mostraram que as obesas do grupo 1 tinham maiores níveis de triglicérides e ácido úrico do que as obesas do grupo 2 (p < 0,05). Os níveis de glicemia, colesterol total, HDL-colesterol, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e gama-glutamil transpeptidase foram semelhantes. Concluímos que em mulheres obesas com USG sugestiva de esteatose, as alterações metabólicas são mais freqüentes do que em obesas sem esteatose.Several liver histologic abnormalities are discribed in obese patients. One hundred thirty three assymptomatic obese women, were submitted to liver ultrasonography (USG). They were divided in group 1 (n = 68), obese women with image compatible with liver steatosis and group 2 (n = 64) obese women without steatosis. The groups were matched for age and body mass index (BMI = weight/ height²). The mean age ± SD of two groups were 35.3 ± 7.2 years and 34.7 ± 9.0 years respectively, group 1 and group 2. The mean BMI ± in group 1 was 40.5 ± 5.6 kg/m² and group 2 was 39.5 ± 7.1 kg/m². Blood samples were taken for biochemical and liver function test determination. The results showed that triglycerides and uric acid were higher in group 1 than group 2 (p<0,05). Plasma glucose, total cholesterol, HDL-cholesterol, alanine aminotransferase, aspartate aminotransferase and gamaglutamil transpeptidase levels were similar. We conclude that metabolic abnormalites are more frequent in obese women with steatosis than in those without steatosis.

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Araújo, L. Ma. B., Santiago, R., Oliveira, D. S. A., & Nunes, D. S. (1998). Esteatose hepática em mulheres obesas. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 42(6), 456–460. https://doi.org/10.1590/s0004-27301998000600008

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